Museu do Sexo em NYC e o sexo animal

Logo no começo de nosso tempo em Nova York, andávamos pela cidade e encontramos o Museum of Sex, na esquina da 5th Avenue com a 27th. Na porta, o Museu do Sexo é uma sex shop bem familiar, com seus vibradores, camisinhas comestíveis, algemas, livros e tênis com desenhos de pênis voadores nas mãos curiosas de todo tipo de gente. No subsolo fica o OralFix Bar, um pequeno espaço com sofás em forma de boca, drinks e snacks sensuais e afrodisíacos, como Jello Shot (U$ 2) para você “lamber e engolir tudo, estimulando seus sentidos”.

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Porém, é aos fundos da loja que dedico esse post. É lá que fica um pequeno museu bem bacana sobre a história do sexo. Começamos aprendendo um pouco mais sobre a indústria de filmes pornôs, passamos por uma área de tabus – de masturbação e sexo oral ao sexo anal, ménage à trois, gays e lésbicas, tudo com exemplos em filmes da cultura pop e da ainda mais pop, o pornô – entramos na seção de fetiches, especialmente os relacionados a BDSM (bondage, sadomasoquismo e tal) com aparelhos antigos e novos que fariam a garota do 50 Tons de Cinza soltar seu “holy fuck”.

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No terceiro andar, o tema é sexo animal. Pera, pode continuar lendo o post que não vou entrar no assunto zoofilia. É uma área que fala do psicológico dos outros animais, que não o homem, em relação ao sexo. Pessoalmente, foi a parte do museu que mais achei interessante. Separei algumas coisas que descobri lá para vocês nunca mais olharem para alguns animais da mesma forma:

  • Existem casos de sexo gay em quase todos os animais: pinguins, moscas e até bisões e leões. (O que, inclusive, invalida totalmente aquele argumento da igreja de que “isso não é natural”.)
  • Elefantas usam as trombas para jogar água na boca, capturar alimentos no alto, passar lama no corpo e… masturbar a parceira. Sim, homossexualidade é muito comum nesses mamíferos. Metade deles já tiveram “algum caso” com alguém do mesmo sexo.
  • Baleias cinzas macho fazem lutas de espadas (if you know what I mean) e cangurus fazem autoboquetes.
  • Para cada uma coala heterossexual, existem três homossexuais, que preferem investir mais em fêmeas do que em machos, criando “orgias” de até cinco delas. Espertinhas.
  • Os botos – sim, os golfinhos brasileiros – possuem três tipos de penetração: anal, vaginal e… pelo buraquinho de respiração.
  • Kees Moliker foi premiado com o Ig Nobel Prize, dado a pesquisas que nos fazem rir primeiro e pensar depois, por sua pesquisa sobre um pato necrófilo. Durante 75 minutos ele fotografou um pato macho estuprando um outro pato macho que já estava morto, só com duas pausas nesse tempo todo. Vendo que o pato não ia parar, ele teve que ir lá e expulsa-lo.
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Essas são só algumas das bizarrices que podem ser encontradas lá, com fotos, vídeos e esculturas representando tudo. A seção seguinte do museu é muito mais leve, com uma mostra temporária de vários artistas urbanos e suas visões sobre sexo, mais contemporâneo. Por fim, temos a seção de sexo e tecnologia, com as 100 parafilias mais pesquisadas na internet e outras curiosidades do mundo online relacionadas ao tema.

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Enfim, vale muito a pena ir no Museu do Sexo em Nova York. O passeio dura umas duas horas e é uma experiência bem diferente, além de fazer você se sentir um pouco mais normal. O ingresso custa U$ 17,50 e, caso você ainda não tenha imaginado, só é permitida a entrada de maiores de 18 anos.

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