Essa semana fomos ao Sachsenhausen, o memorial no lugar de um dos maiores campos de concentração nazistas, que fica a 45 minutos do centro de Berlim. Por ele passaram mais de 200 mil judeus, presos políticos, homossexuais, ciganos, testemunhas de Jeová e comunistas entre 1936 e 1945. Se isso não bastasse, depois da guerra ele ainda foi usado como campo especial pelo serviço secreto soviético (NKVD), que o usou basicamente da mesma forma que os nazistas até 1950.
Visitar um campo de concentração e ler as histórias, imaginar tudo que aconteceu por lá é uma experiência bem forte. Por isso, resolvemos fazer um post diferente, com várias fotos que tiramos por lá e frases que estavam pelo memorial. Nelas é possível ver todo o terreno, uma reconstrução de como eram os dormitórios – poucos foram reconstruídos para o memorial, o resto só existe como marcação de pedrinhas –, as solitárias de alguns presos políticos, as várias torres de vigilância, a cozinha do campo com desenhos nas paredes, a Estação Z – que recebeu esse nome ironicamente por ser a última fase da vida do prisioneiro que era assassinado lá – e o prédio de Patologia, que dissecava os presos para estudos.
A importância do memorial está em não esquecermos os horrores de um genocídio desse tipo, em não esquecermos da história e não deixarmos acontecer novamente.
“E eu sei mais uma coisa: a Europa do futuro não pode existir sem homenagearmos todos aqueles que, independente da sua nacionalidade, foram assassinados nessa época com completo desprezo e ódio, aqueles que foram torturados até a morte, aqueles que morreram de fome, na câmara de gás, incinerados, enforcados…”
Andrzej Szczypiorski, prisioneiro do Sachsenhausen
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[item title=”Sobre o Sachsenhausen”]
Funcionamento: todos os dias da semana, 8h30-18h (de 15 de Outubro a 14 de Março, ele fecha 16h30).
Endereço: Straße der Nationen 22, D-16515, Oranienburg, Alemanha
Preço: gratuito (audio guide por 3 euros)
Leia também: Como transferir dinheiro para a Alemanha pagando pouco!
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Essas fotos são um tapa na cara.
de arrepiar mesmo a km e km de distância
Impossível não sentir a carga e peso históricos transmitidos através dessas fotos, que, aliás, estão belíssimas. Emocionei-me, o formato do post me surpreendeu, de algum modo vocês conseguiram fazer – com os relatos e as fotos – com que eu me sentisse lá.
Oi, Clarissa!
Vc não sabe o quanto ficamos feliz em ler seu comentário!
Acertou em cheio no nosso objetivo! ;)
uou, que post! deve ter sido uma experiência foda mesmo. e que fotos!
http://www.pardevaso.com
Que fotos incríveis , muito bom esse post , sem falar intercalar fotos com relatos deixou ainda mais imersivo , sem falar fotos falam por si propiás .
postagem pesada. e nem tem como ser diferente. tem muita história nessas fotografias. tem um peso que vai além do sofrimento lido em qualquer desabafo.
parabéns pelo registro!
Arrepiada! As fotos e os relatos constituíram um cenário incrível e revelador. Parabéns pela iniciativa :)
Fotos e post incríveis, impossível não sentir a atmosfera!
Um registro fotográfico que ficou mais vivo e expressivo do que um vídeo seria capaz! Revirou o estômago, bateu angústia a cada depoimento. As imagens ficaram lindas e fortes – um post histórico! Obrigada <3
Obrigado, Paloma. Fiquei bem orgulhoso de ter te emocionado assim. :)