Me atrapalhei para criar esse post em fevereiro e acabei perdendo o prazo do #DLdoTigre. Mas antes tarde do que nunca, né?
Esse mês que passou o tema era ler um livro que me conquistou pela capa, e é exatamente o caso dessa edição d’O Grande Gatsby. Eu comprei para o Fê em uma ida a Livraria da Vila enquanto estávamos viajando por São Paulo. A capa verde fluorescente me atraiu de longe, sem nem saber qual era o livro, e acabei levando quando vi que era um que já estava querendo ler há tempos. Ele ficou meses parado aqui na minha prateleira, mas agora que estou com os dias contados para ler todos os livros físicos que tenho, escolhi esse para resenhar em fevereiro.
O Grande Gatsby é sobre uma história de amor. Ou melhor, várias histórias sobre vários amores, que acontecem logo após a primeira Guerra Mundial. Já faz mais de cem anos que a história foi publicada por Fitzgerald e já teve cinco versões contadas em filmes, várias peças de teatro e até óperas.
A narrativa é feita pelos olhos de Nick Carraway, um homem que não faz parte do universo de Long Island, não tem muitos amigos ao seu redor e consegue olhar tudo de forma distante e com um pouco de frieza – até certo ponto. Apesar de não ter dinheiro nem para cortar a grama da casa, ele acaba dentro de uma festa na mansão ao lado da sua casa sem nem conhecer o anfitrião.
A história se desenrola dentre essas festas absurdas dos anos 20 e os costumes, manias e extravagâncias bizarras de quem era jovem e tinha muito, muito dinheiro na época. É uma crítica sutil a esse modo de vida, já que a história foi escrita em 1925, envolvida por uma história de amor que, aparentemente, só poderia existir com muito dinheiro. E, seguindo como romance, envolve traição, morte, mudanças de ideia e refúgios na cidade grande, apagando os problemas e as responsabilidades com a fumaça dos carros.
A história entre Gatsby e a mulher que ele prometeu se casar antes de ir para a Guerra é o principal mote do livro, que acaba se abrindo em dezenas de outros caminhos quando falamos dos anos 20.
São pequenas histórias de amor dentro de uma só, com amores passageiros, duradouros, obsessivos, criados para diversão e por conformação. É uma mistura de histórias apaixonantes e trágicas.
Pessoalmente, achei que a trama demora algumas páginas para pegar no tranco, mas depois entendi que precisávamos entender perfeitamente o universo de Nick antes dele entrar para o mundo de Daisy e Gatsby. É difícil falar sobre o livro sem dar nenhum spoiler, mas o livro é curtinho e interessante. Não é meu tipo preferido de história, não achei muito marcante, não mudou a minha vida ou me deu uma lição, mas é bacana para passar o tempo, conhecer esse clássico e entender melhor o estilo de escrita de Fitzgerald.
Para quem se interessou pela história, a adaptação mais recente para o cinema ganhou o Oscar de melhor figurino – com toda razão – e deixa a história do livro ainda mais grandiosa e surreal.
Nossa me encantei por esse livro.. quero ler *-*
esse quote sobre festas é tão verdade..
http://www.chadecalmila.com
Eu amo essa história! Tenho até coleção de edições de Gatsby. Acho emocionante, lindo, dramático… enfim, é um dos meus favoritos. Também tenho essa edição com essa capa à la "green light", comprei ano passado. Tb estou no #DLDoTigre… confesso que atrasei fevereiro, mas pretendo me colocar em dia ainda essa semana. Gostei de conhecer seu blog. ;) Voltarei mais vezes.
Eliana
http://www.elasleram.blogspot.com.br